quarta-feira, 30 de julho de 2014

Desídia

De nada me valem as lágrimas
e esse corpo doente
Se já não posso vê-lo como confidente
Perdi a esperança perante a não mais confiança
Já vivo descontente
Perdi os sinais e grafos
O garfo já não me vai à boca
De uma mágua grande
enchente
Falta-me água
Não quero-a crescente
Já inunda
redundante
Sem caminhos pra escoar
não vê curso algum
Quero a paz do meu silêncio
mas a mente é só barulho
ranger de dentes
Onde foi a calmaria?!
Cá dentro não encontro
Só dúvida e tristeza
Talvez afirmação
Caí por um tropeço da sua desídia
Também ela, substantivo feminino
Espero que não plural
Que não seja pelo significado de única
Eu te amo simulado
Também
Desmedido
Seu eu te amo simulado? Simulado eu te amo?
Também te amo desmedido? Ou desmedido também pelo dizer?
Cada um sabe de si
Como dissestes, seria o fim pra mim
E agora, com ponto.



p.s: todas as pontuações estão na minha cabeça

terça-feira, 29 de julho de 2014

08/12/2012

Frida me ensinou valiosa lição: "Onde não puderes amar, não te demores." E assim o fiz.
Frente ao meu desgostoso encontro à você, um desencontro. Tive de me abster cedo, lá pelas 03 ou 04h. Feliz desencontro. Até a semana seguinte.
Encontro em fotos. Em fatos. E nada me cheirou bem. Desisti ali. 
Causara-me repulsa por dias, por meses. Dalí já soube o que não me agradara. Fui-me. Com tudo. Menos com você.
Às vezes não gostaria de ter sentidos tão aguçados para o infortúnio. Custa-me muito, ainda por hoje.

Interminado de tempos, ainda determinado.
Será terminado?!



domingo, 27 de julho de 2014





As palavras se parafraseiam como o sempre, mas hoje não farei o uso das mesmas. Não como de costume. Já não me importa a letra em si de tal canção. Me sinto como na dança contida na mesma. 
Contida. 
Observável. 
Compassada. 
Compenetrada. 
Comprimida. 
Não conduzida. 
Assim como o fim.
Espera-se por ele. 
Solo.