sábado, 4 de maio de 2013

Segunda lei da termodinâmica e a teoria do meu caos

Adianto logo que este é um post sem cadência alguma, vide s.f. Repetição de sons ou de movimentos que se sucedem a intervalos regulares. Compasso e harmonia na disposição das palavras (principalmente este).
Por isto postulo que: "A quantidade de entropia de qualquer sistema isolado termodinamicamente tende a incrementar-se com o tempo, até alcançar um valor máximo."


Onde o S é a entropia e o símbolo de igualdade só existe quando a entropia se encontra em seu valor máximo, em equilíbrio.

Os sistemas tendem a desordem. 
Sim, nenhuma estrutura viva pode ser permanentemente estabilizada. Seria a morte. [...] Sistemas não podem evoluir (gerar novos padrões) em estado de equilíbrio ou próximo do equilíbrio. (Prigogine, 1997)
E é por isso que um sistema distante do equilíbrio, no "Limiar do caos", apresenta uma melhor produtividade gerando muita informação e não só se adapta como evolui de forma muito rápida, o que gera certo grau de revolução. Sinto a Segunda lei da termodinâmica entrelaçada com a Teoria do caos. Sistemas dinâmicos não-lineares aqui se mostram presentes.
Só sei que aqui dentro está tudo um caos. Levando em consideração que a minha mente se alimenta de um sistema maior para se auto organizar, eu sou uma desordem. Não levem a física do meu sistema em consideração. Viu como é confuso? Pelo menos num modo determinístico existe uma equação que transmite meu comportamento, o qual não se mostra um sistema aleatório e desordenado, até que existe um modo de ordem se levarmos em consideração o sistema como um todo.
"Sistemas simples podem apresentar comportamento complexo. Sistemas complexos podem dar origem a comportamentos simples. As relações de causa e efeito não são proporcionais e nem imediatas." Levando em consideração que o cérebro e a mente humana são de trato complexo, eu deveria originar comportamentos simples, mas estes levam a sistemas simples que geram um comportamento complexo. Paradoxo. Devo ser um. Ou viver um. Um atrator caótico definiria bem. Em verdade, processos e sistemas que têm pessoas como componentes são fortemente caóticos. Criação de informação e não de processamento.
Mas o desequilíbrio (processo dissipativo) é tido como uma fonte de ordem. COLOM, A. 2004. E a entropia de um sistema isolado nunca decresce. 
Eu só queria dizer que estou me aproveitando de um meio maior para me organizar, mas a desordem é tanta que o meio parece não dar conta. Coisas do encéfalo ou de um órgão localizado no mediastino médio. Ou de uma boca sem coragem para falar, ou até mesmo de olhos que fogem. Essa valsa de olhares que nunca termina e que talvez nem mesmo tenha começado. Medo. Aflição. Ansiedade. É o que me causas. Também rubor, midríase, e um sorriso de canto de boca que não consta em qualquer aval médico. E nem sabes disso. Nem sabes. Em verdade não digo porque creio que saibas e se o fizesse só aumentaria a desordem de uma pessimista nata. É mais fácil olhar. Olhar você e observar a minha desordem. Aumentar meus soluços, engolir as palavras que beijam meus lábios e retornam por não conseguir projetar-se em som (audível). Talvez um copo de choro resolva, então pedirei à minha desordem para ver se a mesma libera um pouco mais de ordem. Porém a entropia nunca fora um impedimento à evolução. Não é que eu queira ser estável... quero ser Estante. (s.f. de permanência constante).


E eis que me apresento em elementos físicos, literalmente...